Ao longo da história humana, a escravidão assumiu diferentes formas. Mesmo mais de um século após a assinatura da Lei Áurea, em 1888, ela ainda existe e está por toda parte. E desde os primórdios das civilizações, a escravidão é sofrida cotidianamente pela mulher.
Mulheres num provador de roupas - Londres, 1860 (Foto: London Stereoscopic Company/Getty Images) |
(Foto: Reprodução/Commons/Wikimedia) |
Uma imigrante italiana, trabalhadora de uma fábrica têxtil, em Nova York - ca. 1912 (Foto: Reprodução) |
Operárias da fábrica têxtil Triangle Shirtwaist - Nova York, ca, 1910 (Foto: Reprodução) |
Operárias da fábrica têxtil Triangle Shirtwaist, em Nova York, ca. 1910 (Foto: Reprodução) |
Operárias da Triangle Shirtwaist na histórica greve de 1909 (Foto: Reprodução) |
Operárias da Triangle Shirtwaist (em sua maioria, imigrantes italianas) em 1909 (Foto: Reprodução) |
Um policial diante dos corpos das vítimas do incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist, em Nova York, 1911 (Foto: Reprodução) |
Operárias da Triangle Shirtwaist na histórica greve de 1909 (Foto: Reprodução) |
As atuais demandas pela ética corporativa na indústria e o consumo consciente provam que moda e política não são indissociáveis. O feminismo não deve calar-se diante da escravização perpetrada contra mais de 30 milhões de mulheres, responsáveis por dar sustentação a uma das principais indústrias do setor econômico mundial. Aos poucos, desconstrói-se a falácia (ou a ilusão) da ‘democratização’ da moda. Não é possível falar em democracia se a moda não assume seu caráter libertário. E esta liberdade deve ser para todos.
7 comentários
Como vemos todos os dias ainda temos que lutar muito, mas agradeço as mulheres que se sacrificaram para que hoje tenhamos um pouco de reconhecimento, excelente post, beijos
ResponderExcluirhttp://www.ritinhaangel.com.br/
Lutamos e temos de lutar todos os dias. E se chegamos até aqui, foi graças a luta das grandes heroínas do passado. Não iremos desistir.
ExcluirFico feliz que tenha gostado! Beijos!
Rafaella
Você faz tanta coisa. Fico me perguntando a hora que você estuda para fazer essas matérias maravilhosas, rs.
ResponderExcluirPois é, Daise, a agenda é cheia, mas sempre arranjo um espacinho. rs Fico feliz que tenha gostado ♥
ExcluirUm dos melhores artigos, Rafa.Eu tenho muito receio em comprar nas fast fashion, boa parte delas utilizam mão de obra escrava e isso me deprime muito.Acredito que precisa haver o incentivo da produção nacional, cada país deve valorizar o que de melhor suas comunidades produzem no ramo têxtil.
ResponderExcluirFalta fiscalização.A problemática da mão de obra é bastante negligenciada, não só por parte das autoridades mas também pelos próprios consumidores. :c
Eu tenho muito receio em comprar nas fast fashion :c
ResponderExcluirPenso que falta fiscalização das autoridades e até mesmo de nós consumidores que voluntaria ou involuntariamente acabamos comprando em marcas com mão de obra escrava.Também acho que falta incentivo para a produção têxtil nacional, cada país deveria valorizar o que o artesão tem de melhor a oferecer.
É algo bem complicado, com o alto grau de consumismo que nossa sociedade atingiu, eu diria até que é utópico.Cabe às universidades de moda também incentivar projetos com caráter ético, para que possamos ter uma vanguarda que leve a moda não só como um fim, mas também como um meio de propor mudanças.
Beijo <3
Concordo em gênero, número e grau, Gabi. Infelizmente, ainda que não queiramos, estamos mais envolvidos neste processo do que possamos imaginar. A valorização do nacional seria o primeiro passo para reverter este cenário, mas, ainda assim, não é suficiente. Como você disse, deve haver fiscalização das autoridades e, também, projetos de incentivo a outras formas de consumo, mais consciente.
ExcluirFico feliz que tenha gostado!
Beijos <3