![]() |
Alla Nazimova em "Salomé" (Charles Bryant, 1923) - (Foto: Reprodução) |
Moore detinha feminilidade e delicadeza, lançou moda com suas saias curtas e pérolas, e popularizou os cabelos curtos. Segundo F. Scott Fitzgerald: “Eu fui a centelha que acendeu Flaming Youth, Colleen Moore foi a tocha. Que coisas pequenas nós somos por causar todo esse problema.”
Salomé (Charles Bryant, 1923) – O filme-arte “Salomé”, estrelado pela polêmica atriz russo-americana Alla Nazimova, é uma das primeiras adaptações cinematográficas do relato histórico da princesa Salomé, apontada no Novo Testamento bíblico como a responsável pela execução do profeta João Batista (Mateus 14:1-11; Marcos 6:17-28). A película de Charles Bryant é baseada na tragédia teatral em um ato, de autoria de Oscar Wilde. Considerado promíscuo para sua época, o filme foi exibido nos anos de 1989 e 1990 em festivais de cinema LGBT da cidade de Nova York.
A Carne e o Diabo (Clarence Brown, 1926) – Ponto-auge da carreira de Greta Garbo no cinema mudo, o melodrama “A Carne e o Diabo” (Flesh and the Devil) percorre o triângulo amoroso entre dois melhores amigos, Leo van Harden (John Gilbert) e Ulrich von Eltz (Lars Hanson), e o amor de ambos pela misteriosa Felicitas (Garbo). O dramático guarda-roupa de Felicitas é de autoria do designer hollywoodiano André-ani.
Brasa Dormida (Humberto Mauro, 1928) – Um dos mais importantes filmes do cinema mudo brasileiro, “Brasa Dormida”, do cineasta mineiro Humberto Mauro, narra a história do jovem Luís Soares (Luis Sorôa), enviado ao Rio de Janeiro pelo pai, para estudar. Porém, ao invés disto, torna-se vadio, e gasta todo seu dinheiro em diversões, o que o impele a procurar emprego para garantir a própria subsistência. O jovem torna-se empregado em uma usina de açúcar e, lá, apaixona-se perdidamente pela filha do industrial, Anita (Nita Ney), e pretendem casar-se. Todavia, o pai de Anita é contra a união. Luís Soares embarcará em aventuras para fazer sobreviver o seu amor.
Our Dancing Daughters (Harry Beaumont, 1928) – “Our Dancing Daughters” (traduzido no Brasil como “Garotas Modernas”), de 1928, transformou Joan Crawford em estrela irrefutável, e é considerado pela crítica especializada como um de seus melhores trabalhos no cinema. Em “Our Dancing Daughters”, Crawford é Diana Medford, uma flapper tida como ‘perigosa’, mas que é, na verdade, uma jovem idealista e virtuosa, o oposto de sua amiga Ann (Anita Page) que escolhe homens pelo dinheiro. Diana e Ann secretamente disputam o amor do milionário Ben Blaine (John Mack Brown).
Coquete (Sam Taylor, 1929) – Em sua estreia no cinema falado, a “queridinha da América”, Mary Pickford, interpreta a sensual e incorrigível Norma Besant no drama “Coquete”: a jovem Norma (Pickford) possui muitos pretendentes, porém somente o singelo Michael Jeffrey (Johnny Mack Brown) faz seu coração balançar. Os dois planejam o futuro, mas o pai de Norma desaprova a união, e um crime poderá arruinar suas vidas.
6 comentários
Muito amor por essa lista! <3 <3 <3
ResponderExcluirOs figurinos em Salomé são muito incríveis! It é moderno até demais, continua fresco e adorável mesmo em 2015. A Caixa de Pandora é inspirador (tem até uma referência de moda no meu livro), e o visual de Braza Dormida é de tirar o fôlego (embora o roteiro seja um pouco mais fraco). Confesso que não prestei tanta atenção às roupas em A Carne e o Diabo porque estava ocupada demais com a química maravilhosa de Garbo e Gilbert - dava para sentir as chamas do amor! hahaha
Beijos!
Lê
Salomé é o meu favorito - tenho uma queda por atuações performáticas, e os figurinos da (deusa) Natacha são dramáticos como a narrativa. A Caixa de Pandora também é minha grande paixão, e It, como você mesma disse, é adorável! O roteiro de Brasa Dormida é fraco, mas convenhamos, Humberto Mauro sabia trabalhar tudo de maneira muito poética. Garbo e Gilbert, deuses absolutos, não há nada em A Carne e o Diabo que não seja perfeito!
ExcluirMuito obrigada pela visita, Lê!
Beijos!
Tanta coisa boa, queria uma semana em casa só para assistir todos os filmes que estão na minha lista hehe
ResponderExcluirEspero que você encontre tempo para ver todos, Daise, sempre vale a pena! <3
ExcluirNunca vi esse Salomé,a única versão que eu assisti foi uma com a Rita Hayworth, mas esse daí parece ser maravilhoso e ter figurinos incríveis.Vou procurar para ver depois.
ResponderExcluirE o Expressionismo Alemão é amor! Metrópolis é um filme incrível e o mais engraçado é ver que relativamente já estamos próximos de 2026 rs.
Existem inúmeras versões de Salomé, tenho certeza de que você amará todas, Gabi! Sim, já estamos próximos da terceira década do milênio, 2026 logo chega, e Metrópolis continua sendo impressionantemente atual.
Excluir