Mural de Diego Rivera ilustra o comércio de compra, venda e troca de artigos e manufaturas nas cidades do Império Asteca (Imagem: Reprodução) |
Mercado ambulante (tianguis) na Cidade do México, 1885 (Foto: Wikipédia) |
Flea Market nos Estados Unidos - Dias atuais (Foto: Reprodução) |
Museu Nacional de Antropologia do México - Reconstituição histórica de uma tianguis no Império Asteca (Foto: Wikipédia) |
México - Tianguis na década de 1960 (Foto: Tianguis Tonala) |
México - Tianguis na década de 1960 (Foto: Tianguis Tonala) |
México - Tianguis na década de 1960 (Foto: Tianguis Tonala) |
México - Tianguis na década de 1960 (Foto: Tianguis Tonala) |
México - Tianguis na década de 1960 (Foto: Tianguis Tonala) |
Comércio ambulante em Paris - Década de 1900 (Foto: Paris Flea Market) |
Bazar de peças de segunda-mão em Newcastle, Austrália - Século 19 (Foto: The Guardian) |
O livro “Flea Market”, publicado na Europa pela editora Chartwell Books, descreve em sua introdução:
Comércio ambulante em Paris - Século 19 (Foto: Paris Flea Market) |
Mascates (vendedoras ambulantes) em Paris - Século 19 (Fotos: Paris Flea Market) |
No Brasil, o termo ‘brechó’ possui origem no século XIX, devido a um mascate de nome Belchior, que vendia roupas e artigos de segunda mão no Rio de Janeiro. Décadas mais tarde, adotou-se a corruptela ‘brechó’. O estabelecimento, ainda sob o nome ‘belchior’, é mencionado no conto “Idéias do Canário”, de Machado de Assis, publicado originalmente na Gazeta de Notícias, em 1895, e, depois, na antologia “Páginas Recolhidas”, de 1899:
O Rio de Janeiro de Machado de Assis - Século 19 (Foto: Reprodução) |
Em tempos de ufania e valorização da moda nacional, o brechó foi recebido como novidade e uma agradável alternativa de consumo, porém não foi valorizado até as décadas de 1990-2000, período marcado pelo alvorecer do consumo consciente e um crescente interesse pela sustentabilidade.
Maysa em seu brechó Malé de Lixo, localizado na rua Djalma Ulrich, Copacabana, Rio de Janeiro (Foto: Revista Manequim de janeiro de 2009) |
Maysa não foi a única artista a aderir ao negócio alternativo da venda de peças de segunda mão: a atriz e cantora norte-americana Edith Massey, que conquistou status cult nos anos 1970, após estrelar cinco filmes do cineasta John Waters (“Multiple Maniacs”, de 1970, “Pink Flamingos”, de 1972, “Female Trouble”, de 1974, “Desperate Living”, de 1977, e “Polyester”, de 1981), também possuía seu próprio brechó, chamado “Edith’s Shopping Bag”. Confira neste trecho do documentário “The Egg Lady”:
Eu com dona Anésia em seu brechó, em Cotia, São Paulo (Foto: Arquivo Pessoal) |
8 comentários
Sensacional! Apesar - como disse a cotiana sra. Anésia - da concorrência com as grandes lojas de roupas populares de baixo preço, o brechó tem como apelo - principalmente por atribuição de sua própria natureza - a coisa buscada no passado, na vida útil dos objetos que serviram à uma época, que desenharam, estilizaram, elaboraram, radiografaram o modo de viver e de se comportar das pessoas e do mundo num determinado instante. É o chamado do vintage, da saudade e do glamour que o passado inspira.
ResponderExcluirÓtima matéria, sempre com contextos históricos. E o comentário de Anésia, valorizou mais ainda a publicação. Parabéns!
ResponderExcluirPoca vida! Tenho um brechó também e não sabia de tudo isso! Muito interessante.. tambem amo meu brechó, não troco por nada ❤
ResponderExcluirAmei o post contando um lado bem histórico. Eu só conhecia parte dessa história. Já escrevi posts sobre brechó no meu blog, porque além de falar sobre consumo consciente eu também já tive um brechó.
ResponderExcluirParabéns!!!! Gostei muito!!!!
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Excelente matéria, obrigada por compartilhar!
ResponderExcluirQue incrível!
ResponderExcluirMuito bom poder saber a origem dos brechózinhos <3
Sou brechozeira com orgulho!
Boa noite!
ResponderExcluirGostaria de saber quais artigos você utilizou para escrever esse texto? Meu tema de Trabalho de conclusão de curso e relacionado ao bazar, mas infelizmente não estou encontrando muitos artigos..
Boa noite!
ResponderExcluirGostaria de saber quais artigos você utilizou para escrever esse texto? Meu tema de Trabalho de conclusão de curso e relacionado ao bazar, mas infelizmente não estou encontrando muitos artigos..