Comportamento

Moda sustentável: um olhar pela história

segunda-feira, setembro 28, 2015

Por Rafaella Britto

Vestidos descartáveis - 1966 - (Foto: Reprodução)

A palavra sustentabilidade está na moda. A cada dia, multiplicam-se movimentos engajados na promoção do bem econômico, atrelado ao bem ético e ecológico, buscando o aprimoramento de recursos naturais para suprir as necessidades humanas e garantir sua permanência na posteridade.
A sustentabilidade deixou de ser tendência para transformar-se sinem estilo de vida, e alça voo nos mais diversos setores industriais: os conceitos de upcycling, slow fashion e cruelty-free tornaram-se característicos da moda e comportamento da Era Digital. No entanto, se lançarmos nossos olhares para o passado, veremos que nenhum destes conceitos são novidades, mas desenvolveram-se conforme a conscientização humana através da história.

Banho no rio sagrado do Ganges - Índia, 1870 - (Foto: Reprodução)

Para os hinduístas, a prática de preservação ambiental está diretamente associada ao ensinamento religioso, uma vez que, no hinduísmo (antiga tradição religiosa indiana), é fundamental o respeito à natureza. Os hinduístas opõem-se a matança de animais, são vegetarianos, e diariamente recitam mantras sânscritos de culto a Mãe Terra.
Anteriormente a chegada dos colonizadores europeus, os nativos americanos, como outras civilizações da Antiguidade, cultuavam a harmonia entre a natureza e o homem, e toda sua produção estava baseada em elementos naturais. Joaquim Silva, em seu livro “História da América”, escreve:

“Os chamados peles-vermelhas habitavam grande parte do território atual dos Estados Unidos e do Canadá; formavam inúmeras tribos nômades e sedentárias agrupadas em aldeias, com habitações redondas ou compridas, feitas de galhos de árvores e recobertas de cascas ou de barro seco, quase sempre dispostas em torno de um pátio central; algumas tribos usavam tendas de couro, de forma cônica, com habitações individuais; cultivavam várias plantas, particularmente o milho; as mulheres dedicavam-se aos serviços domésticos, à manufatura da louça de barro, de redes, de tecidos e de ornamentos feitos de plumas e escamas.

(...)

No Brasil havia tribos de nuaruaques e de caraíbas, no vale do Amazonas; das que viveram na ilha de Marajó, encontram-se vasos e outras peças de argila com interessante decoração, que figuram entre os mais perfeitos da louça indígena (cerâmica de Marajó).”
(Joaquim Silva – “História da América para a 2ª série ginasal” – Companhia Editorial Nacional – São Paulo – 1958)

Índios Amazonas em 1865 - (Foto: Albert Frisch)

Há registros de que o patchwork (técnica de costura que une retalhos de tecidos em formatos variados para a produção de peças de vestuário e colchas) foi desenvolvido na Pré-História, quando o homem descobriu a tecelagem. O patchwork consolidou-se como tradição no Extremo Oriente, e logo expandiu-se para outras regiões do mundo. Porém durante a Revolução Francesa (1789-1799), com camponeses e trabalhadores de baixas classes, o patchwork adquiriu, para além do embelezamento estético, o sentido do reaproveitamento de tecidos.
A Revolução Francesa é o marco do mundo contemporâneo: com ela, surgiram os ideais de liberdade, igualdade e fraternidade. O movimento preconizava a ciência e a razão (Iluminismo) como principais condutoras da construção de um novo modelo de sociedade.
O século 18 foi marcado por profundas transformações no campo econômico, caracterizadas pela expansão do capitalismo. Este período é conhecido como Revolução Industrial, e atingiu as indústrias do comércio, agricultura, transportes, manufatura, etc. As oficinas dos artesãos foram sendo substituídas pelas fábricas e as máquinas tomavam o lugar do homem como força de trabalho.

Operárias em fábrica têxtil no século XIX - (Foto: Reprodução)

A expansão do capitalismo trouxe consigo novas formas de exploração do trabalho humano. A Revolução Francesa foi liderada, em grande parte, por grupos burgueses que reivindicavam participação política, porém reascendeu na classe trabalhadora a luta por melhores condições sociais e qualidade de vida. O século 19 é marcado por fortes insurreições e consolidação do socialismo como doutrina política.
Em 1850, a invenção da primeira máquina de costura doméstica por Isaac Singer representaria uma revolução na vida das mulheres e na maneira como as roupas eram manufaturadas: a máquina de costura caseira possibilitou menos tempo dispendioso e menor custo de produção, possibilitando, também, a criatividade.

Mulher em máquina caseira Singer, no século XIX - (Foto: Reprodução)

Com a eclosão do período de sucessivas crises e guerras na primeira metade do século 20, o fluxo internacional do comércio sofreu uma grave desaceleração. Em contrapartida, no Brasil, os conflitos mundiais favoreceram a produção nacional de artigos industrializados.
Na moda, a Segunda Guerra Mundial marcou o desenvolvimento do prêt-à-porter: após a invasão nazista em Paris, muitos estilistas, como Coco Chanel, fecharam suas maisons, ou transferiram-se para outros países. O racionamento de matérias-primas forçou as mulheres a adotarem trajes simples, de corte austero e militarizado. Devido à escassez de tecidos, as mulheres reformavam suas peças, confeccionadas em tecidos alternativos como raiom, viscose e fibras sintéticas. A seda e o náilon estavam em falta no mercado, e por isso as meias-finas foram substituídas pelas meias-soquetes, impulsionando a criação do “sportswear”. Mesmo a maquiagem era improvisada a partir de elementos caseiros, pois muitos fabricantes apenas recarregavam a embalagem dos batons, já que o metal estava sendo utilizado na indústria bélica. Mas apesar das limitações, a alta-costura sobreviveu, e um novo conceito de elegância começava a surgir.

(Foto: Reprodução)

O termo “prêt-à-porter” foi cunhado em 1949 pelo estilista francês J.C. Weill. Através dos catálogos de venda, os modelos eram encomendados de qualquer parte e enviados dentro de 24 horas. O conceito de roupas práticas, fabricadas em grande escala, simbolizou a decadência da alta-costura. Na euforia do pós-guerra, a moda vivia o auge de sua democratização, gerando desenfreado consumo de massa e a proliferação de lojas e estabelecimentos comerciais.

(Foto: Reprodução)

“No futuro, todo mundo terá 15 minutos de fama”. A emblemática frase de Andy Warhol seria uma das mais célebres expressões da produção cultural da década de 1960: a arte passava a questionar o sentido da própria arte, apropriando-se de elementos da cultura de massa. Era a pop-art. A juventude tinha só um princípio: derrubar o velho e impor o novo.
Em 1966, surgiram nos Estados Unidos as primeiras peças eco-fashion: os vestidos confeccionados em papel reciclado, conhecidos como “vestidos descartáveis” - criação da empresa de produtos sanitários Scott Paper. Logo após o lançamento, foram encomendados mais de meio milhão de vestidos descartáveis, e vendidos a $1 dólar.

(Foto: XOXO Glam/Reprodução)

(Foto: Reprodução)

(Foto: Reprodução)

(Foto: Reprodução)

(Foto: XOXO Glam/Reprodução)

Andy Warhol embarcou no sucesso do eco-fashion e lançou seu “fragile dress” em papel reciclado.

"Fragile Dress", vestido de Andy Warhol confeccionado em papel reciclado - (Foto: Reprodução)

Na década de 1970, o punk, fundado pela renomada estilista britânica Vivienne Westwood, tinha uma palavra de ordem: “Do it yourself”, ou “Faça você mesmo”; os hippies, contra a Guerra do Vietnã, entoavam o mantra “paz e amor”, e embarcavam nas viagens com ácido, no ritmo alucinógeno do rock ‘n’roll psicodélico; em contrapartida ao Movimento Hippie, o movimento cristão Jesus Movement condenava o conceito de paz e amor a partir da prática de sexo livre e uso de drogas.
Em meio à efervescência de movimentos sociais, ocorreu em 22 de abril de 1970 o primeiro Earth Day (evento anual que acontece em 22 de abril, nos EUA, e promove eventos e atividades, visando à conscientização ecológica), coordenado pelo ativista ambiental Denis Hayes. Aderiram às atividades promovidas pelo primeiro Earth Day duas mil universidades, dez mil escolas primárias e secundárias, e centenas de comunidades ao redor dos Estados Unidos. Segundo Hayes, o Earth Day “é o maior feriado secular do mundo, celebrado por mais de um bilhão de pessoas anualmente”.

Earth Day, em 1970 - (Foto: Reprodução)

Earth Day, em 1970 - (Foto: Reprodução)

Em 1973, no intuito de proteger seus interesses, os EUA assinaram, ao lado de outros países, um acordo que estabelecia um sistema de quota que limitava a quantidade de produtos têxteis utilizados, e a importação de artigos de vestuário de determinados países. O acordo impulsionou a manufatura nacional. Entretanto, a quota foi eliminada em 2005, e substituída por um novo acordo da World Trade Organization (organização intergovernamental que regula o comércio internacional), reabrindo as comportas da terceirização.

“Transferir a produção para fora foi o impulso para que a moda se tornasse mais global”, disse Connie Ulasweciz, co-editor de “Sustainable Fashion: Why now?” e professor associado da Universidade de São Francisco. “As empresas transferiram as manufaturas para lugares como Camboja, Vietnã e Mongólia, onde não há salário mínimo, requisitos de idade ou regulações de horas máximas trabalhadas. Quando isso acontece, as pessoas também perdem o contato acerca de como e onde suas roupas foram feitas.”

Earth Day, em 1970 - (Foto: Reprodução)

A estilista britânica Katharine Hamnett é considerada a pioneira da moda ecológica: Hamnett formou-se na Central Saint Martins School of Art e fundou, em 1979, sua marca. Repercutiu na cultura pop por suas t-shirts oversided com slogans de cunho político, adotadas por artistas como a banda de new wave Wham! no videoclipe do hit “Wake Me Up Before You Go-Go”. É dela o slogan “Choose life”, inicialmente destinado contra o suicídio e abuso de drogas, e erroneamente empregado por conservadores em campanhas anti-aborto.

T-shirts Katharine Hamnett - (Foto: Reprodução)

Confrontada pelas denúncias de trabalho escravo e o crescente uso de pesticidas em plantações de algodão, Hamnet adotou em sua marca princípios sustentáveis. Em 1984, a estilista encontrou-se com a Primeira Ministra do Reino Unido, Margaret Thatcher, vestida em uma das camisetas de sua autoria, estampada com os dizeres “58% don’t want Pershing”, referindo-se a oposição pública do Reino Unido acerca da instalação de uma base de mísseis Pershing no país.
Em 2003, Hamnet protestou contra a invasão norte-americana no Iraque nas passarelas da London Fashion Week, com t-shirts estampadas com o slogan “Stop war, blair out”. Em 2008, causou polêmica por suas acusações de racismo a London Fashion Week: “Os desfiles são cheios de cachorros brancos, as indústrias de cosméticos não gostam de modelos negras. Vadias racistas. Eu não sei por que, é tão óbvio que garotas negras são genuinamente mais bonitas que as caucasianas. As garotas negras têm corpos em formatos muito melhores, e é uma vergonha. Eu só acho que deveria haver mais balanço.”

Katharine Hamnett encontra a Primeira Ministra do Reino Unido, Margaret Thatcher, com camiseta "58% don't want Pershing", em 1984 - (Foto: Reprodução)

Em 1991, ferveram denúncias acerca de trabalho escravo na Nike, em sua fábrica na Indonésia. Em 1998, a imagem de um menino paquistanês costurando uma bola da marca, nas páginas da extinta revista Life, causou revolta e indignação. Incidentes como estes e, mais recentemente, o desabamento do edifício Rana Plaza, em Bangladesh, marcam o alvorecer do consumo consciente.

Garoto paquistanês costura bola da marca Nike, em 1998 - (Foto: Life Magazine/Reprodução)

No Brasil, em 2011, a Zara estampou as manchetes de jornais impressos e digitais pelo flagrante de trabalhadores bolivianos em condições análogas à escravidão, numa de suas oficinas terceirizadas, em São Paulo. Os trabalhadores ganhavam R$2 reais por peça produzida. Outras grifes nacionais autuadas foram as Pernambucanas, Daslu, Le Lis Blanc, Marisa, C&A e Bô.Bô. Em maio de 2014, a hipocrisia da campanha da Ellus repercutiu negativamente na mídia tradicional: nas passarelas da São Paulo Fashion Week, Cauã Reymond e outros modelos desfilaram camisetas ostentando os dizeres “Abaixo este Brasil atrasado”. A grife havia sido autuada em 2012, por denúncias de trabalho escravo. Sobre o “protesto” contra o Brasil, a Ellus justificou-se dizendo que “o Brasil está entupido, um congestionamento em tudo. Não anda no trânsito, nos aeroportos, nos hospitais, nas estradas, na energia, nas escolas, na comunicação, na burocracia (corrupção)… Até a água está entupida!… Precisamos desburocratizar, simplificar para motivar, avançar, abrir, internacionalizar, se não, cada vez mais, ficaremos isolados nas geleiras do Polo Sul. Que Brasil é esse em que até as empresas e patrimônios públicos acabam destruídos?”

Ellus, autuada em 2012 por trabalho escravo, faz "protesto" contra o Brasil na SPFW, em 2014 - (Foto: Reprodução)

A criadora do punk, Vivienne Westwood, veste a camisa da moda atrelada à consciência social. Seu lema é: “Compre menos, escolha bem e faça você mesmo”. Em 2010, Westwood viajou ao Quênia para produzir a coleção de bolsas The African Collection. A coleção foi produzida em colaboração com o Ethical Fashion Initiative (EFI) da International Trade Centre, organização de apoio às mulheres microprodutoras de comunidades africanas marginalizadas. Os designs foram criados a partir do uso de materiais como metal reciclado, pedaços de couro e lona reciclada. As bolsas foram produzidas em uma favela de Nairobi, capital do Quênia, onde cadeados e peças de carros são coletados e derretidos. O resultado é uma coleção “Handmade With Love”. Recentemente, Westwood engajou-se na campanha Save The Artic, cujo intuito é conscientizar acerca do perigo da mudança climática. “Nós devemos ser capazes de salvar o mundo através da moda” – diz.

Vivienne Westwood no Quênia, em 2010 - (Foto: Reprodução)

Bolsas da coleção Vivienne Westwood "The African Collection" - (Foto: Reprodução)

Stella McCartney é reconhecida por seus produtos ecologicamente corretos. Em entrevista à revista Elle Brasil de maio de 2013, quando indagada acerca da relação custo versus meio-ambiente, respondeu: "Entre 20% e 30% das minhas coleções têm uma qualidade de sustentabilidade. E eu nunca uso produtos de origem animal em meus projetos. Nossos sapatos, já que não usamos nenhum couro ou pele de animal, custam cerca de 30% a mais do que os de outras marcas porque temos que trabalhar com materiais alternativos, que reagem de forma diferente. Você não pode cortar esses tecidos crus, como o couro. Eles não esticam da mesma maneira e temos que adaptá-los para que os sapatos sejam confortáveis. Você não pode usar as mesmas técnicas de moldagem, como calor e colas animais em solas biodegradáveis. Mas, para mim, o meu primeiro emprego é ser uma designer de moda. Meu primeiro trabalho é fazer roupas desejáveis, luxuosas, acessórios bonitos, que as mulheres querem comprar. Obviamente, não uso peles de animais em minhas coleções, e isso tem um enorme impacto sobre o planeta. A minha primeira decisão é sempre baseada em: posso fazer isso de forma sustentável, sem sacrificar o design? Se eu puder, então não há razão para ir em outra direção."

Stella McCartney - Pre-Fall 2013, apresentada em NY - (Foto: Reprodução)

No Brasil, o mineiro Ronaldo Fraga, através de sua moda, propaga a cultura popular brasileira, e engaja-se na prática da criação de moda atrelada ao bem sócio-ambiental. Em entrevista ao Paraty Ecofashion, disse: “Eu poderia falar que uso material orgânico, que trago o artesanato, mas prefiro mencionar uma questão muito maior, que é a humanização do processo, promover uma apropriação cultural da memória com seu entorno. É uma sustentabilidade estética: evitar o rompimento que é esta memória cultural indo embora por causa da industrialização. Outra coisa que faz meus olhos brilharem para uma nova coleção é ver como o designer funciona como ponte entre o Brasil feito à mão e a indústria. Trouxe isso em várias coleções, por exemplo, as joias em Tucumã, no Turista Aprendiz, e agora com a cultura do couro, no sertão do semiárido.”

O sertão de Ronaldo Fraga - (Foto: Reprodução)

No Peru, um nome ainda não conhecido pelos brasileiros é o de Naty Muñoz: estilista e consultora de moda especializada em tecelagem, Naty Muñoz expõe sua paixão pela moda tradicional peruana em suas coleções, confeccionadas, em grande parte, em tecidos nativos latino-americanos, como alpaca e algodão. Naty Muñoz desfilou nas passarelas de Paris, e, paralelamente ao trabalho como designer, desenvolve oficinas de tecelagem, tricô e desenho de moda em províncias e comunidades do Peru.

Designs da estilista peruana Naty Muñoz - (Foto: Reprodução)

O desabamento do edifício Rana Plaza, em Savar, periferia de Daca, capital de Bangladesh, ocorreu em 24 de abril de 2013. O complexo de oito pisos abrigava lojas, um banco, e quatro fábricas têxteis independentes, que produziam roupas para famosas marcas como H&M, Monsoon, DressBarn, Primark, Grupo Bennetton e The Children’s Place. As buscas foram concluídas em 13 de maio, registrando um balanço final de 1127 mortos e 2500 feridos.
O incidente intensificou o debate acerca da responsabilidade corporativa, originando a campanha global Fashion Revolution. A campanha visa difundir a conscientização acerca do custo da moda e seu impacto nos setores econômicos, políticos, sociais e culturais, através de um questionamento provocador: “Quem fez suas roupas?”

Desabamento do edifício Rana Plaza, em Bangladesh - 24 de abril de 2013 - (Foto: Reprodução)

“Com um simples gesto de vestir sua roupa do avesso, nós queremos que você pergunte: ‘Quem Fez Minhas Roupas?’", diz a co-fundadora do movimento, Orsola de Castro, ao site do Fashion Revolution. "Essa ação irá incentivar as pessoas a imaginarem o 'fio condutor' do vestuário, passando pelo costureiro até chegar no agricultor que cultivou o algodão que dá origem aos tecidos. Esperamos que o Fashion Revolution Day inicie um processo de descoberta, aumentando a conscientização sobre o fato de que a compra é apenas o último passo de uma longa jornada que envolve centenas de pessoas, realçando a força de trabalho invisível por trás das roupas que vestimos”.

De volta ao futuro, resta-nos encontrar a sonhada resposta para o difícil questionamento: será possível mudar o mundo?

Fontes:

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13 comentários

  1. Uma verdadeira aula <3...Que post maravilhoso!!! ♥

    Eu acho que as pessoas precisam se questionar mais sobre o que estão vestindo, quem produziu, se a empresa é de fato séria e todos esses detalhes que são muito importantes.

    Eu sou bastante adepta do DIY, sempre dou uma reaproveitando em algumas peças.Minhas roupas duram bastante pra falar a verdad, sem contar que eu busco comprar só o que eu vou usar.

    Beijos :3

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    1. Precisamos de mais pessoas que pensem como você, Gabi. Fico feliz que tenha gostado.

      Beijos! ♥

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  2. Adorei o post á uns 4 anos atrás falei sobre isso no meu antigo blog
    e ate dei dicas de alguns DIY com jornal para fazer roupas, nós precisamos mesmo mudar nossos
    abito e aprender a reutilizar os matérias e matérias. Eu já fui uma pessoa muito consumista e acumuladora,
    mas graças a Deus hoje não sou mais assim e quando vejo que a coisa já esta ficando feia trato de doar
    ou me desfaço de alguma maneira.
    Beijos
    http://cherrycriis.blogspot.com.br

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    1. Isso é excelente, Cris! O processo de reeducação é sempre difícil, mas com esforço nós conseguimos.

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  3. Caraca tô sem palavras para esse post!!! Peguei muitas informações novas, como o do vestido de papel de 1 dólar. Parabéns!!! Penso no trabalho que é escrever um post com todo esse embasamento. Por isso que o Império Retrô tá no meu blogroll *.*

    Abraços.
    www.duasvezesm.com

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    1. O carinho dos leitores é recompensador. Muito obrigada, Natasha!

      Beijos!

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  4. Muito muito bom!
    Para mim, a moda dos anos 50 é a mais bonita e elegante.
    Beijinhos

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    1. Também considero a década de 50 uma das mais bonitas, época de muita feminilidade. Fico feliz que tenha gostado, Mary!

      Beijos!

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  5. Nossa, uma verdadeira aula de moda. Adorei, parabéns pelo belo post e super educativo. Aprendi bastante e jpa virei sua seguidora.
    Bjokas e um bom dia,
    Blog: DMulheres
    Me siga no instagram : @dmulheres

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    1. Fico feliz que tenha gostado, Sheyla! Muito obrigada e volte sempre!

      Beijos!

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Criado em 2010 por Rafaella Britto, o blog Império Retrô aborda a influência do passado sobre o presente, explorando os diálogos entre arte, moda e comportamento.


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