Alla Nazimova em "Salomé", de Charles Bryant (1923) (Foto: Reprodução) |
(Foto: Edward Steichen - 1931) |
Descontente na companhia Stanislavsky, passou a atuar no teatro de repertório. Neste período, conheceu Pavel Orlenev, famoso ator e diretor de cinema, amigo próximo de personalidades como Anton Tchekhov e Maxim Gorky, e iniciaram um relacionamento profissional e afetivo. Juntos, emplacaram sucessos por toda a Europa e, em 1905, foram para Nova York, onde Nazimova estabeleceu-se como renomada atriz da Broadway por suas interpretações nas peças “Hedda Gabler” e “A Doll’s House”.
Alla Nazimova na produção da Broadway "A Doll's House" (Foto: Reprodução) |
Alla Nazimova e Rodolfo Valentino em "A Dama das Camélias" (1921) (Foto: Reprodução) |
Atriz performática, suas excentricidades dentro e fora do palco aterrorizavam a América puritana: bissexual, teve como amantes o escritor Anton Tchekov, a atriz Tallulah Bankhead e a poetisa Mercedes de Acosta; por mais de dez anos, viveu um conturbado relacionamento com o ator e diretor Charles Bryant; em sua mansão, denominada O Jardim de Alá, promovia festas particulares regadas a orgias e suntuosidades. De seu aclamado círculo de lésbicas, faziam parte atrizes como Jean Acker, a primeira esposa de Rodolfo Valentino. Personalidades como Ginger Rogers, Frank Sinatra, Humphrey Bogart, F. Scott Fitzgerald, e mesmo o presidente norte-americano Ronald Reagan, eram frequentadores do Jardim de Alá, na Sunset Boulevard, em Hollywood.
(Foto: Reprodução) |
Cena do filme "Salomé" (1923); à direita, a peruca de pérolas original, criação da estilista Natacha Rambova (Foto: Alla Nazimova Society) |
O baú de Alla Nazimova, redescoberto em 2015, na Geórgia (Foto: Martin Turnbull) |
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